Reza a lenda oitentista mineira que domingo sem macarrão, frango, refrigerante e Sílvio Santos, não era domingo. De fato tais elementos eram praxe na mesa dos mineiros, pelo menos aqui no interior.
O refrigerante era artigo de luxo, que só era possível ser saboreado durante o domingo, mesmo assim para famílias um pouco mais abastadas. Algumas marcas marcaram época e ficaram guardadas somente na memória daqueles que tiveram o privilégio de saborear essas delícias.
Graças a +Tatiana Silva, amiga lá do Google+ eu pude relembrar esses momentos marcantes, só acrescentei o Grapette que não estava presente na lista original, mas era muito solicitado nessa época. Viajem aí nesse gostinho de saudade!!!
Eu sempre via placas publicitárias, feitas de metal, de todos os refrigerantes nos bares e armazéns. Eu bebia Crush quando pequeno, assim como guaraná Brahma, e o melhor de todos até hoje - Guaraná Champagne da Antárctica, a Mirinda, o Minuano Limão.
ResponderExcluirLembro dos engradados de madeira carmomidos pelo uso, cheios de garrafas vazias depositadas no porão de casa, à espera da tão aguardada próxima festa.
Sem dúvida o campeão de consumo era o grupo das Tubaínas, ou gasosas, que vinham em todos os sabores e cores imagináveis, em cascos escuros de cerveja. Faziam sucesso nas versões laranja, limão, abacaxi, cereja, groselha, guaraná, tangerina, gengibre (conhecido como gengibirra), tutti-frutti. Vendiam mais pelo preço e quantidade das garrafas do que pelo sabor. Va lá, algumas eram e são boazinhas até hoje, mas para a criançada bastava água, tinta, essência, muito açucar e gás para fazer a alegria de todos.
Uma decepção foi nunca ter experimentado o 7Up. A marca sumiu do mercado. Uma vez, já adulto, estava no RJ e encontrei a opção numa máquina automática. Coloquei o dinheiro, mas as latinhas tinham acabado e fiquei à míngua. Nunca mais vi e nem sei se é fabricado no Brasil ou em algum lugar do mundo.